segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Salvador e o Lixo: Coleta Seletiva

Um fator primordial para o sucesso da reciclagem é a coleta seletiva, porém este meio ainda é muito precário e ineficiente na cidade de Salvador, onde em certas áreas da cidade a coleta seletiva não existe, forçando os moradores deixar o seu lixo na rua, poluindo a visão da cidade, as ruas e o meio ambiente.

Atualmente a utilização de sacolas plásticas e materiais descartáveis tem sido abundantes, e isso se tornou comum nas metrópoles, uma vez que existe a valorização da praticidade e facilidade dos produtos descartáveis, e isso aumenta a quantidade de resíduos. Produzem-se cada vez mais mercadorias que tem uma pouca duração de tempo, então o lixo acumula-se de uma maneira descontrolada.

Apesar da reciclagem e da coleta seletiva serem extremamente precárias na capital baiana, existe também o fato da população não respeitar o próprio local de vivência, jogando o lixo nas ruas, avenidadas e no meio ambiente. Estas ações que vemos frequentemente na cidade de Salvador mostram que a população não esta educada a tratar do lixo de forma adequada, além da falta de conservação, respeito e cuidado com o meio que residem e trabalho, dificultando a ação dos catadores de lixo.

Porém, o problema da coleta seletiva e dos catadores de lixo não acontece apenas em Salvador, e sim em todo o Brasil. Nós, brasileiros, não temos o habito de separar o nosso lixo, porém, devemos estar mais atentos e nos reeducarmos em relação ao lixo, para então facilitarmos o trabalho dos catadores e colaborarmos com a reciclagem.

Segundo o Site de plataformas científicas Scielo, o artigo de Erika Hisatugo e Oswaldo Marçal Júnior "Coleta seletiva e reciclagem como instrumentos para conservação ambiental: um estudo de caso em Uberlândia, MG.", mostra que, a cidade de Uberlândia em Minas Gerais estava passando pelo mesmo problema. Uberlandia não possuia um programa de coleta seletiva, levando a cidade a ser um dos 25 "hot spots" definidas com base na existência de espécies endêmicas e no grau de ameaça ambiental. A partir de 2002 foi criada uma cooperativa, a Associação dos Catadores de Papelão e Materiais Recicláveis de Uberlândia ASCAPEL, que passou a congregar vários catadores locais, melhorando bastante a situação da cidade.



Fernanda Portnoi

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