segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Salvador e o Lixo: O cidadão

A cidade de Salvador, capital baiana, é a terceira região metropolitana mais populosa de todo o país. Por ser tão grande e ter cerca de 3.642.682 habitantes (mais de 3 milhões e meio de habitantes) – segundo dados do IBGE de 2012 – a quantidade de lixo é enorme, chegando a níveis alarmantes. No ano de 2001, a quantidade de lixo na capital baiana subiu 22%, e atualmente são produzidas cerca de 100 mil toneladas de lixo por mês, e menos de 10% é reciclado – segundo dados do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB).
O problema do lixo em Salvador começa a partir das residências domésticas, onde o povo não esta educado a separar o lixo adequadamente e por categorias, o que dificulta a reciclagem. Este seria o principal meio de amenizar a quantidade de lixo na cidade. Muitas pessoas jogam o lixo que produzem nas ruas, avenidas, parques, e até mesmo no mar. Esse lixo vai de resíduos domésticos até á um pequeno papel que utilizaram no consumo de algo. Essa atitude não somente polui a cidade, mas também traz um aspecto sujo e deteriorado, além de dificultar a ação dos catadores de lixo. Uma solução a ser apresentada a questão do lixo em Salvador, é o principio do poluidor-pagador. Este consiste em obrigar o poluidor a assumir os danos por ele causados ao meio ambiente e a cidade. Esse principio é utilizado em diversos países europeus e norte-americanos. 
Relacionando a questão do lixo em Salvador á ciência filosófica, podemos levar em conta o filósofo Platão e suas ideias em relação a cidade (polis). Para ele, a cidade é um meio no qual todos os cidadãos devem cuidar e preservar. Requer uma articulação entre o homem individual e a polis, onde ela é o que é porque está de acordo com a estrutura individual de cada cidadão.


Fernanda Portnoi. 

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