Hoje em dia, podemos perceber que o homem vem interferindo, cada vez mais, na sua relação com o ambiente, modificando as paisagens naturais. Seja pelo lado estrutural ou cultural, o que esta sendo visado é o atendimento as demandas do mercado.
Com a reestruturação urbana, o crescimento das metrópoles vem ocorrendo criando disparidades sociais: ao mesmo tempo em que há o enobrecimento de certas regiões, existe a marginalização de outras. Isso deixa em evidência a intensificação do poder do cidadão em transformar o ambiente que vive com o passar dos tempos.
Em algumas situações, a revitalização de localidades invisíveis ocorre. Já outras são mantidas sob a não consciência do homem e, sobretudo, o desrespeito com o meio, como o lixo jogado nas ruas e nos patrimônios históricos, pontos turísticos abandonados, a devastação da fauna e flora, dentre outros.
Daí surge o descontentamento de alguns, com a falta de iniciativa e atitude para reverter esse quadro, ultrapassando, muitas vezes, seus próprios limites e, a agressão ao outro pela forma física ou psicológica.
Se para viver bem, em comunidade, é necessário respeitar o próximo, e diante de uma sociedade individualista, que desvaloriza o próprio ambiente em que habita, tal questão se faz ausente, não tem como obter uma boa relação entre dois indivíduos.
Dessa forma, para que haja uma efetiva convivência, primeiramente deve existir a harmonia entre o ser e o meio, considerando que este é algo “menor” (reduzido) em relação ao sujeito, que domina e exerce sua ação a qualquer hora e momento, considerando seus interesses. Um segundo aspecto importante, é rever os valores sociais, que estão desestruturados, e sobretudo, os atos morais vigentes, já que a ação de um ser vai refletir na própria sociedade. Aristóteles nos afirma isso ao dizer que "a vida individual está ligada a vida comunitária".
Assim, o cuidado com o ambiente é muito importante, já que ele contribui de forma positiva para o futuro da sociedade. E, portanto, devemos nos ater a essa discussão, refletindo e buscando, cada vez mais, o fortalecimento dessa relação.
Ana Luiza Quintela.
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