sábado, 23 de novembro de 2013

Projeto "Salvador Vai de Bike"

Com o sedentarismo, congestionamento das vias, ou melhor, a imobilidade urbana, subtema já tratado dentro desse vasto título “Conservação da Cidade de Salvador”, a prefeitura, em parceria com o banco Itaú e a empresa Sertell, lançaram um projeto cujo principal foco é os cidadãos e a mobilidade urbana, tanto em suas vias quanto nos espaços turísticos da cidade.

O projeto “Salvador vai de Bike”, já aceito pela maioria da população e que está sendo testado, conseguiu, no último dia três desse mês, mais quatorze novas centrais de bicicletas nos mais variados pontos da cidade, aderindo não só ao espaço “central” da urbe, mas dando a possibilidade de outros indivíduos, que não tem a facilidade de estarem presentes nesses pontos, inscreverem-se no projeto.

Na simples iniciativa de um movimento desses, que visa o próprio lazer do soteropolitano, pode-se, como dito no artigo dos autores Andreilcy Alvino-Borba, Abel Mata-Lima, Herlander Mata-Lima, dois deles professores e um pesquisador, não só o simples “praticar”, mas, com métodos como este, dar-se-á uma resposta (pois haverá mais pessoas andando de bicicletas por aí e a possibilidade de congestionamentos de carros será menor, além da própria ação sustentável tratada no artigo atingir a sua efetivação) ao que está errado na metrópole e, com isso, acaba-se refletindo sobre o tema e resolvendo conflitos urbanos.

Assim, a proposta do projeto “Salvador Vai de Bike” não se tornou só valida e não se tornará só efetiva, não cuidará só do ambiente ligado à mobilidade da cidade, mas trará benefícios desde a vida pública do cidadão à vida particular, criando, assim, um relacionamento fortalecido entre o que é externo ao indivíduo, mas que continua fazendo parte do mesmo, e o que é interno a ele.


Caroline Della Cella

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